Com o fim do domínio romano na Bretanha, os pequenos reinos uniram-se debaixo do estandarte do Pendragon. Constantino, Rei Supremo da Bretanha, afoga em vinho o desgosto pela morte da mulher, deixando o reino nas mãos do seu Senescal, Vortigern. A sua morte inesperada leva a que Vortigern assuma um papel mais dominante no governo do reino quando o filho mais velho do rei, Constâncio, assume um trono para o qual não está preparado. Com os Saxões e os Pictos a ameaçarem as fronteiras, o reino clama por um herói.

Mas as ameaças internas não dão sossego ao novo rei. O choque frontal entre as duas religiões dominantes arrasta ainda mais o país mergulhado na guerra para um banho de sangue. Apenas Vivianne, Grã-Sacerdotisa de Avalon, pode fazer frente à maré de sangue que se aproxima, trazendo a magia de volta a lugares que a esqueceram e pondo o Senescal traidor de joelhos. Pois é altura de abrir caminho ao Rei da Profecia. 

O Rei Está Morto. Longa Vida ao Rei!

D. Pedro de Portugal viveu, amou e odiou intensamente: a sua forma de governação era rápida, dura e severa. No seu leito de morte, a sua coroa é passada para o seu filho legítimo, mas todos os seus filhos ficaram orientados para o futuro; divididos entre a Igreja e o serviço à Coroa, a todos destinou um lugar. D. Fernando assume o trono numa altura em que o país chora ainda a morte do rei D. Pedro, e os actos irreflectidos do rei morto se reflectem ainda na corte portuguesa. Decidido a restaurar a paz com Castela, aceita casar com a princesa castelhana que irá pôr um fim ao derrame de sangue. Mas a visita de uma nobre à corte vai pôr este plano em perigo, pois Leonor tem tanto de bela como de ardilosa.

Leonor Telles de Menezes é uma mulher casada muito jovem com um membro da fidalguia que despreza em absoluto; a sua presença na cama do rei e no trono provoca o escândalo na corte e além fronteiras. Ambiciosa, não permite que um marido que despreza e um filho que nunca quis se interponham entre a sua pessoa e a coroa. Despeitado, o rei castelhano lança uma ofensiva que termina com a derrota portuguesa, e o reacender de ódios na corte contra a rainha e os seus apoiantes. 

Pareceu-lhe ver um vulto em cima da cama, e sentiu-se ignorado. Irritado, tacteou a parede à procura do interruptor e acendeu-o com gestos bruscos. Ao olhar para a cama, porém, estacou.

A mulher jazia na cama, de pernas e braços abertos. Estava vestida com uma diminuta camisa de noite, e os olhos fitavam o vazio, sem realmente o ver. Um pedaço de tecido estava enrolado na sua garganta, enquanto os braços se encontravam solidamente presos às colunas da cama. 

Casada com os seus projectos de voluntariado, Beatriz divide-se entre a associação de protecção à vítima, onde desempenha a função de psicóloga, e a recolha de alimentos e angariação de novos lares para os animais que ajuda a tirar das ruas. Está longe de imaginar a aranha que nas sombras tece a sua teia, e em breve, vê-se envolvida no que parece ser um pesadelo, quando os seus relatórios confidenciais são noticiados pela comunicação social e a sua morada passa a ser conhecida de pessoas agressivas e violentas, que não têm qualquer problema em usar a força para obter o que pretendem.

À medida que a sua vida profissional se desmorona e parece estar na mira dos agressores, encontra apoio inesperado nos braços de um antigo tenente da força área portuguesa, o qual acaba de reintegrar a vida civil, e está mais do que disposto a ajudar Beatriz a descobrir quem está por trás do que lhe tem acontecido.